Verdade e convicção em psicanálise **

Marcos Chedid Abel

Introdução

Não desejo suscitar convicção; desejo estimular o pensamento e derrubar preconceitos.
(Freud, 1916-17 [1915-1917], p. 289)

Apesar do excerto acima, o que se percebe é um esforço permanente de Freud no sentido de levar à convicção das "verdades da psicanálise" (idem, p. 36). As objeções a essas verdades, mesmo que formuladas com "argumentos lógicos e concretos", são originadas, na perspectiva de Freud, de "fontes emocionais", tomando a forma de preconceitos refratários a qualquer contestação. Isso porque o homem teria a tendência de transformar o desagradável em falso (idem, p. 36). No campo das teorias científicas, como ele observa, "a nova verdade desperta resistências emocionais; estas encontram expressão em argumentos pelos quais as provas em favor da teoria impopular não podem ser discutidas" (Freud, 1939a [1934-1938]), p. 84). Esse processo que se dá num âmbito mais amplo, é também encontrado no indivíduo, com o qual Freud faz uma analogia:

Tal seria o caso se uma pessoa aprendesse algo de novo para ela, que, com base em certas provas, teria de reconhecer como sendo verdadeiro, mas que contradiz alguns de seus desejos e choca algumas convicções que lhe são preciosas. A seguir, essa pessoa hesitará, buscará razões que a capacitem a lançar dúvidas sobre essa coisa nova, e, por algum tempo, ela lutará consigo mesma, até que, finalmente, admitirá para si: 'De qualquer modo, é assim, embora não me seja fácil aceitar, embora me seja aflitivo ter de acreditar'. O que a partir disso aprendemos é simplesmente que leva tempo para a atividade raciocinante do ego superar as objeções sustentadas por intensas catexias afetivas. (idem, p. 85)

Porém, como se alcançar a convicção das verdades da psicanálise? Só se dá a convicção das verdades da psicanálise, experienciando-a. A convicção só pode ser fundamentada na experiência própria. Mais que uma pura aceitação intelectual de uma verdade, a convicção é uma incorporação que marca indelevelmente nosso dizer e (mais ainda, diríamos) nosso escutar.

Entretanto, queremos ressaltar que Freud busca a convicção, não a persuasão. Na convicção está implicada a prova, tem uma base objetiva, enquanto na persuasão esta não está sempre presente (Abbagnano, 1996, p. 243). Outra diferença, e que pensamos ser a mais importante, é que a convicção é um produto apenas da razão, enquanto na persuasão está implícito o recurso ao sentimento, implica em tocar e comover, é uma mistura de razões e de sentimentos fortes (Lalande, 1996, p. 211). Porém, Freud considera a convicção como um sentimento. Pensamos que em Freud, a convicção é um sentimento gerado a partir de um processo racional, é posterior ao processo. Enquanto na persuasão, a evocação do sentimento precede o resultado.

Buscaremos aqui mostrar a importância para Freud de suscitar a convicção das verdades da psicanálise, seja em seus escritos teóricos como em sua prática analítica.*

1. A convicção da verdade teórica

Para o público leigo, como também aos candidatos à praticantes da psicanálise, Freud tem sua preocupação dirigida no sentido de produzir a convicção quanto às concepções da psicanálise, a convicção das suas verdades teóricas. Entretanto, é uma tarefa que se apresenta de antemão como uma impossibilidade, como Freud coloca na discussão do caso de Hans:

É um fato lamentável que nenhum relatório de uma psicanálise possa reproduzir as impressões recebidas pelo analista enquanto ele a conduz, e que um sentido final de convicção nunca possa ser obtido pela leitura sobre ela, mas somente experimentando-a diretamente. (Freud, 1909b, p. 111)

Em suas recomendações aos que exercem a psicanálise, Freud coloca que é preciso "aprender a saber o que se acha oculto na própria mente", mas que é vão buscar obter "impressões e convicções" desse saber em relação a si mesmo "no estudo de livros e na assistência a palestras". Para isso, há que ser analisado "por alguém com conhecimento técnico" (Freud, 1912e, p. 155).

No prefácio à tradução hebraica das conferências introdutórias, Freud pede ao leitor que deixe seu julgamento em suspenso e permita "que a psicanálise, como um todo, provoque nele sua impressão", pois com isso, "talvez se torne receptivo à convicção de que mesmo essa indesejada novidade é digna de se conhecer e indispensável para todo aquele que deseja compreender a mente e a vida humana" (Freud, 1934a [1930], p. 23).

Mas a precariedade do estudo teórico tomado isoladamente e a importância da experiência própria na formação psicanalítica é patente. Como Freud coloca, uma "formação desse gênero é mais bem executada se a própria pessoa se submete a uma análise e a experimenta em si mesma; a instrução teórica na análise fracassa em penetrar bastante fundo e não traz convicção" (Freud, 1925f, p. 341). Freud chega a se mostrar mesmo desanimado quanto às possibilidades da instrução teórica isoladamente. Conversando com a pessoa imparcial, diz que quando ministramos aos nossos alunos instrução teórica em psicanálise, podemos ver quão pouca impressão lhes estamos causando, para começar. Eles absorvem as teorias da análise tão friamente quanto outras abstrações com as quais são alimentados. Poucos deles talvez desejam ficar convencidos, mas não há qualquer vestígio de que estejam. (Freud, 1926e, p. 226)

Reafirmando sempre a necessidade da experiência, diz da exigência de que todo aquele que quiser praticar a análise em outras pessoas se submeta ele próprio a uma análise. É somente no curso dessa 'auto-análise' (como é confusamente denominada), quando eles realmente têm a experiência de que sua própria pessoa é afetada - ou antes, sua própria mente - pelos processos afirmados pela análise, que adquirem as convicções pelas quais são ulteriormente orientados como analistas. (Freud, 1926e, p. 226)

Ao que Freud indaga: "Como então poderia esperar convencê-lo, a Pessoa Imparcial, da correção das nossas teorias, quando só posso pôr diante do senhor um relato abreviado e portanto ininteligível das mesmas, sem confirmá-las pelas próprias experiências do senhor?" (Freud, 1926e, p. 226).*

A experiência pessoal é fundamental para que a convicção das verdades da psicanálise ocorra. Não é possível a convicção fora da própria experiência.

Se não há verificação objetiva da psicanálise nem possibilidade de demonstrá-la, como pode absolutamente alguém aprender psicanálise e convercer-se da veracidade de suas afirmações? É verdade que a psicanálise não pode ser aprendida facilmente, e que não são muitas as pessoas que a tenham aprendido corretamente. Naturalmente, porém, existe um método que se pode seguir, apesar de tudo. Aprende-se psicanálise em si mesmo, estudando-se a própria personalidade [grifo nosso]. Isso não é exatamente a mesma coisa que a chamada auto-observação, porém pode, se necessário, estar nela subentendido. Existe grande quantidade de fenômenos mentais, muito comuns e amplamente conhecidos, que, após conseguido um pouco de conhecimento da técnica, podem se tornar objeto da análise na própria pessoa. Dessa forma, adquiri-se o desejado sentimento de convicção da realidade dos processos descritos pela análise e da correção dos pontos de vista da mesma [grifo nosso]. Não obstante, há limites definidos ao progresso por meio desse método. A pessoa progride muito mais se ela própria é analisada por um analista experiente e vivencia os efeitos da análise em seu próprio eu (self) [grifo nosso], fazendo uso da oportunidade de assimilar de seu analista a técnica mais sutil do processo. (Freud, 1916-1917 [1915-1916], p. 31)

É analisando, e ensinando a analisar, esses fenômenos mentais, 'muito comuns e amplamente conhecidos', tais como os sonhos e os atos falhos que Freud busca suscitar a convicção do leitor ou do ouvinte na realidade das suas proposições ¾ fundamentalmente as suas duas teses básicas, a da existência do inconsciente e a sexualidade infantil. E o procedimento para isso é o recurso à experiência da vida comum, da vida corrente. A expectativa de Freud é a de que seja possível que a convicção, suscitada a partir da análise de fenômenos universalmente experienciados normalmente, seja estendida ao conjunto das proposições da psicanálise. Como é colocado nas suas conferências, ao se referir à "dificuldade de proporcionar demonstrações e, assim, de conferir convicção ao dar ensinamentos sobre psicanálise", dizendo com mais otimismo que as diversas teses da psicanálise estão, contudo, em tão íntima conexão, que as provas podem com facilidade ser estendidas de um único ponto até um ponto maior do todo. Da psicanálise poder-se-ia dizer que, se alguém lhe mostra um só dedo mínimo, ela imediatamente lhe agarra a mão inteira. E, mesmo, ninguém que tenha aceito a explicação das parapraxias pode logicamente refrear sua crença em tudo o mais [grifo nosso]. Uma segunda situação, igualmente acessível, é oferecida pelo simbolismo onírico. (Freud, 1916-1917 [1915-1917], p. 231)

Em suas exposições, Freud várias vezes exorta o leitor ou o ouvinte inexperiente, ao adiamento de seu julgamento sobre a psicanálise. Em Dora, vemos Freud colocando essa questão referida então à etiologia sexual da histeria:

E quanto aos que até agora não quiseram acreditar na validade universal e sem exceções da etiologia psicossexual da histeria, eles dificilmente ficarão convencidos disso tomando conhecimento de um único caso clínico. Melhor fariam em adiar seu julgamento até adquirirem por seu próprio trabalho o direito de ter uma convicção. (Freud, 1905e [1901], p. 11)

Nas suas conferências, Freud solicita aos ouvintes que aguardem os efeitos de suas palavras em si mesmos antes de emitir um julgamento sobre os postulados psicanalíticos, no caso de haver "falta de conhecimento do material". Indica que os ouvintes "não deveriam nem acreditar, nem rejeitar", e sim que "deveriam ouvir atentamente e permitir que atue nos senhores aquilo que lhes digo". Fala da dificuldade de se chegar a convicções, colocando que "a única pessoa que tem o direito de possuir uma convicção é alguém que, como eu, tenha trabalhado, por muitos anos, o mesmo material e que, assim agindo, tenha tido, por si próprio, as mesmas e surpreendentes experiências". Orienta aos que o escutam (ou lêem) no sentido de que "devem esforçar-se por deixar que os pontos de vista psicanalíticos amadureçam tranqüilamente nos senhores". (Freud, 1916-17 [1915-1917], p. 289).

Essa dificuldade continua presente quando apresenta a derradeira descrição de suas idéias, ao colocar que "os ensinamentos da Psicanálise baseiam-se em número incalculável de observações e experiências, e somente alguém que tenha repetido estas observações em si próprio e em outras pessoas acha-se em posição de chegar a um julgamento próprio sobre ela". (Freud, 1940a [1938], p. 168). Questão esta que fora colocada de modo mais contundente nas suas últimas conferências, quando chega mesmo a desautorizar totalmente a palavra de qualquer um que não houvesse passado pela experiência de análise, ao dizer que em geral, é tão difícil proporcionar a quem não é psicanalista uma compreensão interna (insight) da psicanálise. Os senhores podem acreditar em mim, quando lhes digo que não é de nosso agrado dar uma impressão de sermos membros de uma sociedade secreta e de praticarmos uma ciência mística. Mesmo assim, temos sido obrigados a reconhecer e a expressar nossa convicção de que ninguém tem o direito de participar de uma discussão sobre psicanálise, se não teve experiência própria [grifo nosso], que só pode ser obtida ao ser analisado. (Freud, 1933a [1932], p. 89)

Vemos aí Freud aproximar a psicanálise do misticismo, a convicção na experiência psicanalítica com a convicção na experiência mística, pela via da experiência própria (como também aproxima a convicção mística à convicção delirante, pela via da verdade histórica). Proximidade entre psicanálise e ocultismo que sempre irá combater, tendo como uma de suas motivações principais, pensamos nós, as semelhanças que, repousando na necessidade da experiência pessoal e intransferível, no fato de não serem verificáveis objetivamente e não serem demonstráveis, minariam as possibilidades do seu reconhecimento como ciência objetiva. Proximidade quanto ao modo particular, incomunicável e incerto de obtenção da convicção da verdade em cada um desses campos. Freud tinha claro para si os preconceitos que pesavam sobre a psicanálise, ao dizer que "até os dias de hoje, a psicanálise é encarada como cheirando a misticismo e o seu inconsciente é olhado como uma daquelas coisas existentes entre o céu e a terra com que a filosofia se recusa a sonhar" (Freud, 1941d [1921], p. 218). Desse lugar "entre" o ocultismo e a ciência em que situa a psicanálise, Freud faz uma analogia com uma situação de guerra:

Ouvimos falar, durante a guerra, de pessoas situadas no meio-termo entre duas nações hostis, pertencendo a uma delas pelo nascimento e à outra pela escolha e domicílio; foi seu destino serem tratados como inimigos, primeiro por um dos lados e depois, se tinham a sorte de fugir, pelo outro. Essa poderá igualmente ser a sorte da psicanálise. Contudo, há que suportar a própria sorte, seja ela qual for, e a psicanálise, de uma ou doutra forma, terá de chegar a um acordo com a sua. (Freud, 1941d [1921], p. 218).

Entretanto, retomando nossa questão, posto que as verdades da psicanálise só podem ser julgadas a partir da experiência própria de análise, como é produzida a convicção destas no divã de Freud?

2. A convicção da verdade no divã

Ela chorou alto quando lhe expus secamente a situação com as palavras: "Quer dizer que, durante muito tempo, você esteve apaixonada por seu cunhado." Nesse momento, ela queixou-se das dores mais terríveis e fez um último e desesperado esforço para rejeitar a explicação: não era verdade, eu a havia induzido àquilo, não podia ser verdade, ela seria incapaz de tanta maldade, jamais poderia perdoar-se por isso. (Elisabeth, em "Estudos sobre a histeria", p. 170)

Freud afirma que "uma psicanálise não é uma investigação científica imparcial, mas uma medida terapêutica. Sua essência não é provar nada, mas simplesmente alterar alguma coisa" (Freud, 1909b, p. 112). Entretanto, para que se dê a alteração almejada, é necessário levar o sujeito em análise à convicção das verdades que se apresentam na situação analítica. É a convicção o que possibilita a alteração. Como Freud coloca em Além do princípio de prazer, se referindo ao uso da repetição na transferência:

Deve fazê-lo reexperimentar alguma parte de sua vida esquecida, mas deve também cuidar, por outro lado, que o paciente retenha certo grau de alheamento, que lhe permitirá, a despeito de tudo, reconhecer que aquilo que parece ser realidade é, na verdade, apenas reflexo de um passado esquecido. Se isso puder ser conseguido com êxito, o sentimento de convicção do paciente será conquistado, juntamente com o sucesso terapêutico que dele depende [grifo nosso]. (Freud, 1920g, p. 32)

Entretanto, a convicção não é decorrente de sugestão do analista. Como diz Freud, "nem mesmo dos nossos pacientes exigimos que devem convencer-se da verdade da psicanálise, no tratamento, ou aderir a ela. Tal atitude freqüentemente levanta nossas suspeitas. A atitude que neles achamos mais desejável é a de um benévolo ceticismo" (Freud, 1916-17 [1915-1917], p. 289).

Em Análise terminável e interminável (1937c), buscando explicar a variação no sucesso maior ou menor dos resultados da análise, Freud levanta a possibilidade de que isso poderia ser devido, talvez, ao fato de que faltaria 'profundidade' à convicção do paciente. Alerta, então, que "não devemos tomar a clareza de nossa própria compreensão interna (insight) como medida da convicção que produzimos no paciente" (idem, p. 262).

Em Recordar, repetir e elaborar (1914g), Freud dizendo do "apontar", "revelar a resistência", dando-lhe um nome, como o primeiro passo para a sua superação por via da elaboração, coloca que só quando a resistência está em seu auge é que pode o analista, trabalhando em comum com o paciente, descobrir os impulsos instintuais reprimidos que estão alimentando a resistência; e é esse tipo de experiência que convence o paciente da existência e do poder de tais impulsos. [grifo nosso] (idem, p. 202)

E Freud segue afirmando que é o trabalho de elaboração das resistências o que "efetua as maiores mudanças no paciente e que distingue o tratamento analítico de qualquer tipo de tratamento por sugestão" (idem, p. 203). Trabalho esse que é precedido, necessariamente, pela convicção da existência da resistência.

A convicção é o sentimento que acompanha a aceitação pela consciência das representações recalcadas. É o que podemos ver com mais clareza, mas de uma maneira negativa, no caso de Elisabeth, quando Freud aponta que "ela conseguiu poupar-se da dolorosa convicção de que amava o marido da irmã induzindo dores físicas em sí mesma" (Breuer, Josef e Freud, Sigmund, 1893-1895, p. 169). E que foi "nos momentos em que essa convicção procurou impor-se a ela (no passeio com o cunhado, durante o devaneio matinal, no banho e junto ao leito da irmã) que suas dores surgiram, graças à conversão bem-sucedida" (idem, p. 169). A convicção é o sentimento que acompanha o tornar consciente o inconsciente.

Já quanto as provas para que essa convicção seja obtida, estas são encontradas nas próprias palavras do analisando. Como Freud coloca quanto a Elisabeth, ao dizer que "foi fácil provar-lhe que o que ela própria me dissera não admitia outra interpretação" (idem, p. 170). As provas da verdade estão nas palavras proferidas pelo próprio sujeito. A atenção de Elisabeth é dirigida para as suas palavras, sublinhando-se com isso o peso do sentido do que ela mesma diz, deixando que deduza as conseqüências das afirmações da sua própria fala. Freud toma como verdade o que é dito por ela, e só o repete, nomeando, para que ela se escute ¾ e se convença.

O que chama a atenção é que a convicção nasce como um termo jurídico. Designando "um conjunto de provas suficientes para 'convencer' o réu, quer dizer, fazê-lo reconhecer-se como tal" (Abbagnano, 1996, p. 243). É a "prova estabelecendo a culpabilidade de alguém" (Robert, 1993, p. 468). A "necessidade em que se coloca alguém devido às provas ou aos testemunhos (Zeugen) de reconhecer alguma coisa como verdadeira" (Lalande, 1996, p. 211).

Vemos que nessa concepção está implícito a existência tanto de provas objetivas ou testemunhos, quanto o reconhecimento da culpa. Freud mesmo usa freqüentemente o termo 'confissão', para se referir ao que espera do analisando. Ou seja, que este confesse. Entretanto, em psicanálise, o objetivo não é culpar, mas sim responsabilizar. O analisando há que se responsabilizar pelo seu desejo. Há que ter a coragem para se implicar. O reconhecimento não é frente a um outro (o analista), mas sim frente a si mesmo.

Marcos Chedid Abel
E-mail: mc.abel@persocom.com.br
* Trabalho apresentado no Encontro Sul-Americano dos Estados Gerais da Psicanálise, realizado em São Paulo, de 13 a 15 de novembro de 1999.

Bibliografia
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Breuer, Josef e Freud, Sigmund (1893-1895). "Estudos sobre a histeria". Em: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol. II. Rio de Janeiro: Imago, 2a. edição.
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