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Carta ao Senhor Jacques Derrida
Caro Sr. Derrida,
Como homem erudito que é, o sr. já deve saber que a história de meu país foi inaugurada por uma carta, de autoria de Pero Vaz de Caminha, endereçada ao Rei de Portugal, que na época, esperava ansioso alguma notícia da expedição que havia partido de terras lusitanas em direção às Indias Orientais. Por acidente, as caravelas vieram aportar nessas paragens.
Nossa jovem história (de apenas 500 anos) está marcada por outras inúmeras cartas, tão interessantes como a primeira, que seguiram sempre o mesmo caminho, atravessando o Oceano Atlântico endereçadas à Corte Portuguesa.
É uma pena que este trajeto não tenha sido percorrido apenas por cartas, mas também por uma quantidade incomensurável de ouro, metal precioso, que na época abundava pela terra brasilis.
Triste fim de quase todas as nossas riquezas, que como o senhor também deve saber, sofreram o uso que a política econômica da época quis lhes dar: saídas de nossas ricas grutas usurpadas, atravessaram o mar e foram enriquecer Portugal, forrar suas igrejas de poder, prestigio e grossas camadas do metal reluzente.
Essa é nossa certidão de nascimento, o começo de nossos tempos.
Penso nisso quando me sento diante do computador para lhe escrever essa carta, lembrando que este imenso oceano já foi cruzado infinitas vezes por comunicações transculturais durante os últimos quinhentos anos, ato que repito nesse momento endereçando-me ao senhor, do lado de lá do mar.
Voltando ao assunto anterior, nossa história é muito rica em termos de narrativa, sempre foi muito estampada e enfeitada de flora e fauna, de fantasias paradisíacas mas, principalmente, de um outro tipo de riqueza, que tornou e continua tornando o Brasil um país extremamente privilegiado em relação ao resto do mundo: a formação do povo brasileiro.
Gilberto Freire, com seu brilhantismo e cuidado metódico, já retratou as origens de nosso povo de forma a ninguém botar defeito, e que ilustro rapidamente: a cultura brasileira surgiu de um tripé, formado pelo português, pelo negro e pelo índio, resultando numa miscigenação sui generis, tão preciosa quanto o ouro.
Muito se tem falado por aqui sobre a psicanálise brasileira. Desde o início do movimento dos Estados Gerais, psicanalistas de São Paulo reúnem-se para refletir a respeito da especificidade (ou não) de uma psicanálise brasileira, sobre as relações da psicanálise com o poder, com as instituições e com todos os aspectos que, o senhor já sabe, estiveram em pauta na reunião de julho último em Paris.
Um grande equívoco, que com o tempo foi se tornando claro para mim, é a noção de orfandade cultural brasileira, idéia que perpassa até mesmo o trabalho de alguns participantes dos Estados Gerais. À primeira vista concordo que essa é uma versão convincente e que nosso espírito de Macunaíma (o herói sem nenhum caráter, nos diz Mário de Andrade) dá a entender que somos um povo despersonalizado em termos de pensamento, que o que ocorreu por aqui foi, em termos psicanalíticos (e gerais, idem) um progressivo movimento antropofágico de incorporar a cultura estrangeira (idem psicanálise) com todo o espírito subdesenvolvido de cultura colonizada que temos.
Essa é a fachada e parece ser uma falácia com a qual se lida sempre que se fala em questões culturais brasileiras.
Em seu livro "Hello Brasil!", um outro psicanalista estrangeiro já salientou a característica marcadamente brasileira de auto-depreciação como forma, até mesmo, de erotização: "este país não presta", cita Contardo Calligaris, lembrando a frase capiciosa dita por todos os brasileiros, que ao mesmo tempo em que depreciam seu próprio país, gozam com isso. Como um homem que, diante da mulher que deseja, dissesse: "você não presta"...
Muito elucidativo, não fosse a falsa conclusão resultante de que esse é um dos sinais de nossa orfandade cultural original, de uma dificuldade de nos responsabilizarmos pelo gozo no positivo, expressão de um desamparo precoce de povo colonizado incapaz de se valorizar ou de autorizar o próprio prazer.
Seria verdade se não fosse mentira. Lógica das lógicas. Em uma de suas obras primas, Os Maias, Eça de Queirós (e não só), um dos gênios literários portugueses, esbanja exemplos de auto-depreciação cultural entre seus personagens.
Parece, portanto, que muito diferente de estarmos exercendo uma auto-depreciação gerada pelo desamparo cultural original, o que fazemos é manifestar de forma inequívoca nossa filiação portuguesa, legítima e incontestável.
Tanto quanto nossos pais portugueses, temos o hábito de nos desautorizarmos e de depreciarmos nossa cultura e origens.
Essa conclusão muda tudo de figura: quem sai aos seus não degenera diz nosso ditado popular. Num arroubo de desinformação e de pouca consciência da própria origem, quase que os psicanalistas do Brasil (como o resto dos brasileiros) cometem o erro crasso de tomar por orfandade um incontestável sinal de filiação portuguesa: temos o vício, tanto quanto o povo que nos gerou, de nos auto-depreciarmos e de não sustentarmos os valores fundantes de nossa própria cultura. Uma insipiência, no entanto, que como mostra a história, teve efeito positivo e levou ao ciclo das grandes navegações e à expansão da mentalidade visionária do português pelo mundo, do Extremo Oriente às Güianas. Por se ver pobre, desprestigiado e incapaz de fazer frente às invasões (de Napoleão ...), às pressões econômicas e políticas do resto da Europa, os portugueses optaram por expandir seus domínios para fora das fronteiras nacionais. Ganharam mundo, como se diz por aqui. Deixaram a Europa aos dominadores europeus e vieram aportar deste lado do mar, com o espírito de quem quer se misturar.
O Brasil é o único país da América do Sul de língua portuguesa, o único, portanto, que foi colonizado pelos portugueses. Todos os outros foram descobertos e invadidos pelos espanhóis, muito diferentes dos portugueses em tudo. Ao invés de dizimar a população nativa e implantar sua própria cultura nas terras conquistadas (como fez o resto dos países da Europa, inclusive a Espanha), Portugal entrou em miscigenação autêntica, gerando uma cultura, como já disse, além de absolutamente sui generis, extremamente inovadora e visionária.
Nesse ponto de minha carta fico imaginando sua surpresa ao lê-la: pretensiosa, parece que minha intenção é dar aula de história do Brasil ao senhor, correndo o risco de estar dizendo o óbvio a um intelectual de tão sólida formação. Mas não foi para dar aula de história que iniciei essa carta, e já, já mostro onde quero chegar.
Como o senhor vê, somos muito diferentes em tudo, tanto em termos de história, quanto em termos de cultura - brasileiros e franceses.
A primeira vez que visitei a Europa foi na época dos Estados Gerais. Nasci numa cidade de interior e cresci alimentando fantasias em torno do estrangeiro. Fantasias de riqueza, beleza, abundância e poder. Todas as princesas das histórias eram, com certeza, européias. Como no desenho dos ratinhos que sonham com o mundo paradisíaco que tem chão feito de queijo, sonhava com o mundo eruopeu feito de maravilhas. Culturais inclusive.
Os contrastes culturais, no entanto, ao invés de se mostrarem atraentes, redimensionaram meu país aos meus próprios olhos. Como disseram a Aruano Suassuna, só se conhece o Brasil quando se vai para a Europa. Foi o que aconteceu comigo.
Paris, de paredes cor de pérola, extensões desumanas e ruas desertas. Pouca comida, pouco sol, pouca gente. Ausência de troca de olhares nos passeios pelas calçadas. Um entronizamento descarado dos patrimônios de pedra, o respeito gélido da falta de toque, o olhar indiferente a quem veio de fora.
Numa tarde fria de passeio em Paris, eu e minha filha de quatro anos de mãos dadas. Vamos pegar o metrô e começamos a descer a íngrime escada de mármore branco, que tem seu trânsito quase inviabilizado pelos degraus centenários totalmente gastos. Mas são degraus de mármore de Paris, devem ter tombamento histórico, com certeza fazem parte do acervo cultural da cidade, intocado e sagrado, apesar de impróprio ao uso. Mas que importa a dimensão humana? Que importa que os degraus estejam tão gastos que não têm mais os 30 cm obrigatórios pela lei da ergonomia? O que a cidade me diz, (não a mim pessoalmente, mas -pior- ao meu corpo), com os seus mauzoléus de pedra, as suas escadas gastas e as suas janelas frias, é que o problema está comigo, com o tamanho dos pés humanos, não com ela. O problema está no pé, grande demais para descer os degraus gastos de uma escada monumento. Em algum ponto do trajeto, minha filha ao meu lado solta minha mão. Alguns degraus abaixo tropeça num degrau monumento e ameaça rolar escada abaixo. O grito e o choro ficaram presos em minha garganta. Uma francesa de meia idade, olhos vítreos de azul indiferente, serve de apoio involuntário à minha filha, que detém a própria queda segurando-se em suas pernas brancas.
Olho para a francesa, com o grito suspenso. Ela me responde com ar de recriminação e o máximo que faz para ajudá-la é deter o passo. Nenhum outro movimento, nenhum outro sinal corporal de cuidado ou envolvimento. Socorrida por mim, minha filha se levanta pálida de susto e a francesa continua seu caminho. (Por uma infeliz coincidência, acabo de ler na Folha de São Paulo de hoje uma reportagem com o título: "Garota é estuprada em vagão de trem cheio na França". A notícia diz: "uma universitária de 21 anos foi estuprada duas vezes num trem em que supostamente viajavam cerca de 200 pessoas que íam de Dunquerque a Lille, mas nenhum dos passageiros tentou defendê-la; (...) cerca de 200 pessoas deviam estar a bordo do trem, que tem apenas três vagões, mas ninguém reagiu, etc, etc, etc.)
Nos dias subsequentes ao passeio, sentia uma dor estranha na barriga, como se tivesse levado um soco. Demorou para que esquecesse o impacto do susto e a falseada que minha filhinha sofreu nos degraus inóspitos de Paris, sob as pilastras igualmente inóspitas das pernas da parisiense. Que povo é esse?
Hoje, posso dizer que conheço Paris e o resto da Europa. E que conheço, mais profundamente do que posso expressar, o meu Brasil.
Só fui constatar que um verdadeiro oceano separa nossas duas culturas quando atravessei de fato o Oceano Atlântico. Só pude sentir na pele nossas diferenças quando me vi diante do povo francês, na rua, no metrô, no museu, na farmácia.
O humano servindo ao inumano, o movimento da cidade parecendo gravitar em torno de seus totens culturais feitos de pedra militarista napoleônica. Nunca imaginei que pudesse me sentir tão radicalmente distinta dos franceses e de seu racionalismo pétreo. Não apenas em minhas idéias, mas principalmente nos movimentos de meu corpo, em minha relação com o espaço circundante, no modo totalmente tropical que imprimo à passagem do tempo, reminiscência histórica de minha honrada herança indígena.
Evidente que dentro das paredes da Sorbonne o tratamento foi polido. Éramos, afinal, colegas reunidos em torno de um questionamento comum, atendendo ao convite gentil de René Major.
Mas confesso que o impacto que senti no contato com a cultura européia extrapolou em muito a importância dos Estados Gerais da Psicanálise em minha vida.
Hoje posso afirmar que o europeu desconhece a existência do Brasil. Não que não saibam que exista no mapa uma região geográfica com esse nome. O que quero dizer é que há um desconhecimento generalizado da real natureza de nossa cultura, de nossa tolerância flexivel (herdada dos negros), de nossa dignidade brincalhona (herdada dos índios), de nosso lirismo generoso (herdado dos portugueses). Do movimento cadenciado dos quadris de uma nega roliça que desce os degraus apinhados do metrô de São Paulo, que diante do tombo de uma criança não se limitará a deter o passo: terá um movimento espontâneo de envolvimento corporal total, impedirá a queda e ainda dará consolo à mãe e à criança.
Bem provável que ela não tenha consciência alguma dessas coisas, o balanceio caloroso faz parte de sua constituição genética e cultural, natural como o calor ensolarado dos trópicos.
E isso não é fantasia paradisíaca de povo colonizado. Isso é dado de realidade de que a miscigenação deu certo por estas paragens, de que por aqui convive-se magistralmente bem com o diferente, com o estrangeiro e com o nativo, com a mesma naturalidade com que se enfrentam as chuvas de verão.
Por essa razão, meu caro Sr. Derrida, é que resolvi lhe escrever: ainda sob o impacto das diferenças gritantes que existem entre a minha cultura e a sua, ainda sob o reconhecimento do valor humano inestimável que a miscigenação cultural nos legou, recebo o convite para assistir sua palestra no Rio de Janeiro.
Sou psicanalista, participante dos Estados Gerais desde o início e venho recebendo todas as notícias e comunicados relativos a isso.
A palestra oferecida pelo senhor e por René Major, no entanto, causou-me um desconforto incomum, além de suscitar em mim a necessidade de lhe falar a respeito de uma grande injustiça: considerando o caráter xenófobo, intolerante, provinciano e mortiferamente racionalista do francês, será mesmo que faz algum sentido recebermos em nossa terra brasilis justamente dois franceses para nos dar lições a respeito de (entre outras coisas) solidariedade e hospitalidade?
Gostaria que o sr. não visse hostilidade em minhas palavras, não é esse meu objetivo. Há poucas semanas tive a oportunidade de ler uma entrevista sua numa revista brasileira, o que calou mais fundo a vontade de dar voz à minha indagação: num momento como este, em pleno ano de 2001, quando o principal problema da Europa é a xenofobia, a intolerância, a opressão e a hostilidade, recebo em meu país (diga-se de passagem uma das maiores sedes mundiais de miscigenação bem sucedida, de solidariedade, tolerância racial e hospitalidade) dois franceses para nos falar de hospitalidade, tolerância e solidariedade? Quem deve ensinar quem? Quem deve pagar quem?
Sem considerar a cena no metrô, se nos restringirmos às características culturais puramente eruditas, ainda assim a situação é esdrúxula. Porque me parece, mais uma vez, que estão nos vendendo nosso próprio produto sobretaxado.
Explico melhor: as relações econômicas existentes entre o Brasil e a Europa (que cada vez mais traduzem aspectos da relação intercultural entre os países) nunca foram confiáveis. Estamos cansados de conhecer episódios de compra estrangeira do algodão brasileiro (muito barato) e sua posterior venda (para nós) do mesmo algodão já tecido, dez vezes mais caro.
Assistimos ao mesmo fenômeno em relação à Floresta Amazônica: fica cada vez mais flagrante a visita de europeus (que, diga-se de passagem, já destruíram suas próprias florestas), que com a ajuda da ingênua população indígena local invadem a Amazônia, colhem ervas preciosas e nos revendem os medicamentos (roubados) que produziram com elas, devidamente patenteados e mil vezes mais caros.
Sua palestra alude a isso, principalmente por tratar de temas dos quais entendemos tão bem. Ninguém há de contestar o valor da cultura européia em muitas áreas. Mas em termos de tolerância, humanismo, convivência pacífica, solidariedade e hospitalidade, ninguém é melhor do que nós.
Desde que comecei a participar das reuniões dos Estados Gerais percebi a impropriedade do nome do movimento. Para começar, não tinha idéia alguma do que significavam os "Estados Gerais".
Depois que me informei a respeito, minha surpresa foi ainda maior: quer dizer que os franceses inventaram um movimento internacional, de âmbito mundial, e escolheram batizá-lo com uma passagem da história francesa? Não parece um etnocentrismo por demais descarado?
Seria apenas um detalhe sem importância não fôssemos todos pessoas envolvidas com a atividade cultural e com a transferência, atentos como estamos (ou como deveríamos estar) para o viés deturpante de uma ótica etnocentrista. Por sinal, doença crônica que parece assolar irremediavelmente os franceses, impedindo-lhes uma visão lúcida.
Nossa cultura, que adora o futebol, tem uma expressão muito engraçada para os detentores do poder: "o dono da bola". Quando a criançada sai de casa para jogar futebol na rua, todos sabem que dependem do humor do dono da bola; que no fundo o jogo depende de sua boa disposição.
Quanto aos Estados Gerais, a França, mais uma vez, preferiu entrar como dona da bola, carimbando no título do movimento sua própria e napoleônica história.
Para não correr o risco de deixar passar dados de transferência tão gritantes como este é que escolhi escrever este artigo, na forma de uma carta ao senhor, para lembrar a todos nós (europeus e brasileiros) que, infelizmente, os senhores vieram anunciar um artigo em seu próprio ninho: somos a terra da hospitalidade, somos a cultura da miscigenação por excelência. Não defendemos a harmonia entre os povos com livros, nas cátedras, nas universidades. Nós nos casamos com eles. Temos filhos com eles. Lambuzamos de calor tropical a estrangeiridade que aporta por aqui. Nossa capacidade de lidar com o diferente não se atesta nas letras, mas no sangue. Nossa hospitalidade brota, não na erudição, mas na convivência cotidiana, na curiosidade irreverente em relação a qualquer estrangeiro.
Disso nós entendemos e isso podemos ensinar ao mundo.
Alguns psicanalistas estrangeiros preferiram chamar essa mesma hospitalidade, tão comum por aqui, de "cordialidade brasileira", emprestando-lhe um tom pejorativo, sinal de subserviência colonizada. O principal problema é que essa mesma "cordialidade" foi utilizada pelos colonizadores para favorecer seus próprios propósitos, que sempre se utilizaram dela para roubar a riqueza das matas, seja na forma de ouro, seja na forma de essências. Prefiro considerar o gesto como mais uma tentativa ardilosa de colonizador de rebaixar uma qualidade inegável de nossa cultura, na tentativa de nos domesticar para benefício próprio.
Se existe um produto que temos para oferecer ao mundo, esse produto é nossa capacidade de lidar com o diferente, de conviver com o estrangeiro, de oferecer mesa farta a quem chega de fora e de providenciar uma escada melhor, nem que seja de corda, mas que atenda com funcionalidade aos pés de nossos queridos visitantes.
Com um profundo orgulho de minhas origens recebo o senhor em meu país, aproveitando o ensejo para retificar que conhecemos profundamente alguns temas que serão abordados em sua palestra. Posso afirmar, que somos os especialistas mundiais em miscigenação e hospitalidade.
Temos esses atributos a ensinar, a europeus principalmente, que entendem disso tão pouco e que tantas vezes ao longo da história recorreram ao intelecto por não saber como resolver impasses tão conflitivos.
Trazemos a solidariedade e a hospitalidade como tempero em nosso sangue tricolor, que faz de nossa cultura o celeiro do mundo não apenas em termos alimentares, mas principalmente em termos psicanalíticos.
Como eu já disse uma vez, para ser psicanalista é preciso gostar de gente. Sem isso, com ou seu erudição, com ou sem crise, nada feito.
O brasileiro gosta de gente.
Atenciosamente,
Maria de Fátima Siqueira de Madureira
São Paulo, 2 de junho de 2001
Brasil
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