Encontros Brasileiros de Psicanálise - RJ

Comitê de Preparação

Adelina Lima Freitas
Admar Horn
Álvaro Pinheito Gouvêa
Ana Maria Rudge
Andréa Magalhães
Antônio Quinet
Betty Fuks
Carlos Plastino
Carlos Augusto Peixoto Jr
Carlos Castellar
Chaim Samuel Katz
Cláudio Campo
Cristiana Fachinnetti
Daniel Kupermann
Denise Maurano
Doris Rinaldi
Edelyn Schweidson
Eduardo Leal Cunha
Eduardo Lociser
Eliane Mendlowicz
Enaide Barros
Fábio Lacombe
Fernando Coutinho
Gilsa Tarré de Oliveira
Glaucia Dunley
Helena Besserman Vianna
Helena Floresta de Miranda
Isabel Fortes
Jeremias Ferraz
Joel Birman
Laurice Levy
Margarida Cavalcanti
Maria Anita Carneiro Ribeiro
Maria Inês França
Maria Izabel Oliveira Szpacenkopf
Maria Lúcia Pilla
Miguel Calmon
Nédia Maria Sério
Naira Sampaio
Olga Ruiz Correa
Paulo Sternick
Rachel Sztajnberg
Rosa Albé
Sônia Alberti
Sônia Costa Leite
Sônia Viana
Suelena Werneck Pereira
Tânia Veiga
Teresa Cristina Carreteiro
Teresa Pinheiro
Terezinha Feres Carneiro
Vera Pollo
Vivian Arab
Wilson Chebabi

Agenda

Cartazes de Encontros Brasileiros de Psicanálises

O deslocamento do eixo de produção da psicanálise para a América Latina
A Psicanálize e o mal estar da globalização
A clínica de hoje e a produção de novos conceitos

Notícias e Recados

PRÓXIMAS REUNIÕES

MUDANÇA DE PLANOS NO RIO

Após o evento de Paris, o primeiro encontro no Rio sobre os "Estados Gerais da Psicanálise" ganhou uma forma final: após reunião conclusiva, ontem à noite (quarta, 30/09), a data foi mantida - 11 e 12 de setembro próximos, às 20:30 hs, no auditório do Instituto de Psiquiatria -, mas a agenda de discussão foi alterada. Para este primeiro encontro, psicanalistas cariocas que participaram da organização e da realização do evento em Paris, e que tomaram a iniciativa de prosseguir os debates no Rio, decidiram que a discussão será aberta a todos os colegas interessados, em torno dos seguintes temas:

Dia 11 de Setembro - Avaliação dos "Estados Gerais da Psicanálise" realizado em Paris.
Dia 12 de Setembro - Situação da Psicanálise hoje no Brasil e conseqüências dos "Estados Gerais da Psicanálise".

Duas mesas estão sendo constituídas para coordenar as intervenções e os debates, que serão abertos a todos os participantes. A entrada é franca.

Está confirmada até o momento a presença de vários analistas, entre os quais: Ana Maria Rudge, Antonio Quinet, Carlos Alberto Barreto, Carlos Castellar, Chaim Samuel Katz, Daniel Kupermann, Denise Maurano, Eduardo Cunha, Eliane Schermann, Fernando Coutinho, Glaucia Dunley, Helena Vianna, Joel Birman, Jeremias Ferraz, Maria Anita Ribeiro, Miguel Calmon, Olga Ruiz, Paulo Sternick, Rachel Sztainberg, Sonia Alberti, Teresa Pinheiro, Vera Pollo, Vivian Arab, Wilson Chebabi.


Comentário de Helena Besserman Vianna

Reunião ipub sobre estados gerais

Os Estados Gerais da Psicanálise realizados em julho em Paris foram convocados em circunstancias que vocês já conhecem ainda que viessem sendo germinados por alguns psicanalistas de vários países.

Lançada a convocação para os Estados Gerais, a grande aceitação imediatamente recebida deveu-se ao nascimento de uma grande esperança de poder haver um movimento de pensamento bem diferente do que conhecíamos até então. Surgia como algo promissor para o futuro a possibilidade de um espaço onde se pudesse discutir livremente, entre psicanalistas de diferentes orientações, questões importantes para a psicanálise, sua política, sua inscrição na sociedade, suas relações com a filosofia e outros campos do saber e das ciências atuais, sem que as filiações institucionais e do poder impedissem o necessário debate das idéias.

É preciso ficar bem claro que, desde a convocação dos Estados Gerais até o seu final, os integrantes do comitê internacional e especialmente os organizadores do encontro residentes em Paris não pretenderam, em nenhum momento, formar uma terceira organização internacional. O objetivo foi e permanece sendo o de participar conjuntamente no que concerne ao pensamento contemporâneo, revivendo a psicanálise e com a possibilidade de reunir psicanalistas libertos de quaisquer credenciais (institucional ou independentes) que estejam interessados em conhecer e debater o que pensam seus demais colegas, sem desejar dominá-los ou impor um só pensamento ou hipóteses de trabalho.

Com todos os aspectos positivos e as possíveis críticas sobre aspectos negativos quanto a forma em que foi realizado o encontro em Paris, inegavelmente, os Estados Gerais mostraram que este tipo de encontro e de reflexão pode existir. E mais: não deve ser um acontecimento único, mas que possa continuar e se aprimorar nas questões que vão se apresentando e afligindo os psicanalistas em diferentes contextos. Não se trata de repetição do mesmo, devendo, a cada encontro, conter o desejo de confrontar dificuldades e relacionamentos da psicanálise e do ofício de psicanalista em cada situação e em cada país, reunindo psicanalistas de todas as tendências de cada lugar onde existe psicanálise, bem como pensadores interessados no assunto, como foi a apresentação de Jacques Derrida e do Embaixador Uribe em Paris.

Aproveito para comunicar que o site na Internet dos Estados Gerais continuará a receber trabalhos, sugestões e recomendação para um novo encontro em dois ou três anos, havendo votação nominal para a escolha do local. Acrescento também que o Rio de Janeiro é um dos locais que tem maior preferência. Resta saber se estamos dispostos a organizar evento de tão grande magnitude e repercussão, sem rivalidades pessoais ou imposições de saber magistral. Obrigada. Helena Besserman Vianna


Comentário de Glaucia Dunley sobre a reunião do dia 5/10/2000

Considero que a última reunião da atual comissão, visando a preparação do segundo encontro do IPUB em 18/11/2000, realizada em 5/10 na casa do Catellar e da Tânia, foi bastante produtiva e criativa, trazendo e desenvolvendo idéias e propostas básicas que nos ajudarão certamente a traçar alguns rumos iniciais deste efeito-movimento dos Estados Gerais aqui no Rio, e que se expressa atualmente pela forma de encontros bimestrais abertos à participação de todos os psicanalistas interessados.

Destaco cinco delas, por considerá-las bastante importantes:

-A primeira, trazida pelo Eduardo e pela Rachel, propõe uma renovação da comissão organizadora (que é também idealizadora, pelo visto) a cada encontro bimestral. Além da vantagem de promover uma "circulação do poder", como foi dito, acho que esta forma de organização torna possível a circulação necessária e desejável de estilos e idéias diferentes propostas pelos psicanalistas que espontaneamente se candidatem ao posto, movidos apenas por seu desejo de fomentar e participar de um movimento que tem tudo para promover um novo paradigma de relacionamento entre os psicanalistas e a psicanálise. Paradigma este que promove, a meu ver, uma cultura psicanalítica da convivência, agregando os psicanalistas em torno de suas formas singulares de pensar e praticar a psicanálise, expondo-as em seu próprio nome, e, portanto, expondo-se. Este esforço comum talvez nos coloque mais próximos do projeto de reinventar a psicanálise já que este movimento tende a nos especificar como sujeitos autônomos, pertencentes ao nosso tempo e a nossa cultura, nossas reais insígnias, em vez de ficarmos atrelados aos imaginários brasões institucionais.
-A segunda é decorrente em parte desta atitude em relação à renovação das comissões ( que é, a final, um repúdio a qualquer forma cristalizada de poder ,que fere de morte o poder performativo, do qual precisamos) diz respeito à importância , a meu ver, de se criar e difundir um sentimento de agregação permanente entre as pessoas que já vem participando desde os primórdios dos movimentos dos EG ,cito aqui especialmente Helena Besserman Vianna e Maria Cristina Magalhães Rios, e que estão certamente interessadas em continuar a promovê-lo na sua plenitude, e as que vão se somando ao movimento com graus variados de comprometimento. Acredito que alguns cuidados tenham que ser tomados no sentido que não se corra o risco de neste repúdio a um poder estabelecido ou centralizado, passemos a utilizar o recurso "delete" de nossa cara Internet que nos presta altos serviços, é claro, mas , hibridismos a parte, pegaremos de sua "subjetividade" os recursos que nos permitam continuar sustentando o reconhecimento da dívida simbólica, reconhecendo inclusive aqueles que nos abriram os caminhos que trilhamos atualmente.

Por isso acho importante lembrar que este movimento é inclusivo e tem um história recente no Rio, depois de Paris. Em 2 de agosto último, Antônio Quinet reuniu informalmente em sua casa um grupo de pessoas, que ele quis chamar , para conhecer suas opiniões a respeito dos EG. Aquilo que nasceu de uma curiosidade amistosa, transformou-se no pontapé inicial para isto que estamos atualmente levando adiante. Foi naquela noite que se marcou o primeiro encontro no IPUB. Estavam lá : Helena Besserman Vianna, Chaim Katz, Vivian Arab, Ana Maria Rudge, Paulo Sternick, Carlos Castellar, Tania Veiga, Sonia Alberti, Joel Birman, Daniel Kupermann, Antonio Quinet e Glaucia Dunley. Dois convidados ausentes: Wilson Chebabi e Denise Maurano.

Aproveito também para fazer um pequeno adendo ao relatório do Primeiro encontro do IPUB (11 e 12 de Setembro), enviado para muitas pessoas, lembrando que na primeira noite do encontro Helena Besserman apresentou o texto "Reunião do IPUB sobre os Estados Gerais, que estará disponível brevemente em Gradiva, no site dos EG de São Paulo, e no de Paris, assim como o meu, apresentado na segunda noite do encontro ("Porque a guerra José?/ Por uma comunidade Psicanalítica Internacional"), além dos outros que já foram citados no relatório (o de Chaim e o de Denise).

Helena pediu que o levasse à reunião a notícia de que a partir de dez de outubro o site de Paris estará aberto como Fórum de Debates para receber contribuições sob forma de comentários ou textos, tendo sido solicitadas inclusive as contribuições de todos os lecteurs durante os EG.É o http://www.psychanalyse.refer.org

- A terceira idéia ou proposta é relacionada à divulgação ou imagem de marca dos encontros que diz respeito aos talentos gráficos de Eduardo. Ele deu a idéia de se fazer um cartazete com o nome de todos os que se interessam pelo movimento. Achei bárbara a idéia, mas fico aqui pensando como serão incluídos os novos nomes. Não seria bom que ele estivesse sujeito a "retranscrições periódicas" (Freud), segundo à memória dinâmica do movimento?

- A quarta está relacionada ao nome dos encontros. Castellar trouxe a idéia de Encontros Brasileiro de Psicanálise. Tenho uma certa resistência a este nome. Acho que ele seria coerente no caso de podermos assumir a pretensão (que está implícita, como colocou Eduardo) de fazer do Rio um centro catalisador deste movimento no Brasil, partindo para convidar psicanalistas de outros estados, e tendo no horizonte a idéia de realizar aqui os próximos EG. Proponho que isto seja debatido no próximo encontro ,pois é uma questão delicada em relação aos nossos colegas de outros estados, muito especialmente em relação a São Paulo.

- Quinta e última, a idéia de Eduardo Losicer de que já temos uma massa crítica de psicanalistas (pronta para uma reação em cadeia?) já comprometida com os Encontros e que se referiria a que estava presente no primeiro encontro de 11/12 de setembro. Acho que a massa crítica ainda está avaliando, criticamente, o seu comprometimento ou não com o movimento. Muitas pessoas foram e estão pretendo voltar para ver como as coisas se passam e o que está em jogo, antes de se comprometerem realmente. Além de muitas que não foram e já estavam participando.

A mesa do dia 18 de novembro, sobre "O deslocamento da psicanálise para a América Latina", teve como nomes sugeridos Jeremias, Losicer, Plastino, Daniel , Quinet e Chaim. Da minha parte ,conforme combinado, contatei Quinet (que adorou o convite mas estará dando um seminário fora do Rio naquela data, ficando de indicar uma pessoa );Daniel também agradece o convite mas, embora seu interesse pelo tema não deseja participar como debatedor; e Chaim esteve fora e ainda não respondeu .

Rio,12 de outubro de2000

Glaucia Dunley
glauciadunley@aol.com


Próxima reunião no rio de janeiro

Colegas,
De acordo com o que foi preliminarmente decidido no encontro dos dias 11 e 12 de setembro no IPUB e definido em uma reunião da comissão eleita para a organização do primeiro dos encontros bimestrais provocados pela convocação dos Estados Gerais, aqui seguem as principais novidades:

1. Próximo encontro
O primeiro dos Encontros Brasileiros de Psicanálise será realizado no dia 18 de novembro às 14:30h no auditório do IPUB, com entrada franca.
O tema será: O deslocamento do eixo de produção da psicanálise para a América Latina.
Haverá uma exposição a cargo de Jeremias Ferraz e os debatedores serão: Carlos Plastino, Teresa Pinheiro e Vera Pollo. A mesa será coordenada por Carlos Castellar e mais uma vez a palavra estará aberta a todos que quiserem contribuir.

2. Contribuições
Aqueles que desejarem se manifestar antecipadamente sobre o tema, por favor encaminhem seus trabalhos para um dos membros dessa comissão (Carlos Castellar, Daniel Kupermann, Eduardo Leal Cunha, Eduardo Losicer, Glaucia Dunley e Rachel Sztajnberg) e nós tentaremos colocá-los à disposição de todos através do site da Gradiva.

3. Divulgação
Este encontro só ganhará sentido e repercussão se todos nós nos responsabilizarmos efetivamente pela sua realização. Assim pedimos a todos que divulgem o evento através de todos os meios disponíveis. Em anexo, vcs encontram um arquivo de Word com um cartaz de tamanho A4 que pode ser impresso, afixado e/ou distribuído por todos.

4. Nossa reunião
Em anexo, há um pequeno relatório da reunião da comissão organizadora, preparado por Gláucia Dunley.*
* Relatório enviado para a Rede no dia 30/10/2000.

A Comissão


Proposta De Trabalho

Sexta-feira, 6 de abril de 2001 22:53

Estou lhes enviando esta proposta de trabalho a partir da última reunião da 4a f. para que circule na rede.

Grata, um grande abraço

Olga Ruiz Correa

Prezados Suelena , Eduardo e colegas,

Confesso que tenho que superar graus de frustração, cansaço e a falta de tempo para escrever estas linhas .Porém o que tem ficado como vivência positiva e negativa de longos anos de experiências institucionais em diversos horizontes geográficos com intercâmbios fecundos, me mobiliza a participar neste movimento detonado pelos Estados Gerais da Psicanálise, procurando novas condições instituintes para pensar a psicanálise nas articulações que já foram mencionadas desde o inicio dos preparativos do Encontro em Paris e os posteriores aqui no Rio.

O que aconteceu nesta última reunião?, o tema instigante sobre a clínica, um bom numero de participantes, colegas conhecidos outros menos, convidados reconhecidos pela sua experiência no tema, colegas coordenadores que trabalharam enormemente na rede para articular a reunião, tudo parecia apontar a um encontro bem sucedido...Porém...quando o caderno de presencias chegou para assinar estava no numero 56 e depois seguiu caminho, no momento de encerrar a reunião éramos em torno de 15 presentes. O espaço que se foi esvaziando fala de algo...Todos nos somos atravessados por diversas inscrições desejantes, institucionais etc. esse discurso nós o silenciamos ...

Foram explicitadas desde o inicio dos Encontros as diferenças importantes de origens e filiações psicanalíticas, porém constatamos que fazem parte de nossa riqueza assim como de nossos temores. Se definiu um próximo encontro em julho; tema: a regulamentação da profissão...e o mercado de trabalho. Proposta ainda a ser votada na rede.

Não pretendo refletir sobre hipóteses em torno a diversos analisadores possíveis do último Encontro nesta 4ªf., emergente de outros; só seria possível com alguns colegas que participaram do mesmo e num contexto grupal. Gostaria de por em consideração um dispositivo de trabalho em pequenos grupos de 15 a 20 participantes que na minha experiência pessoal e profissional tem sido valioso para trocar e debater idéias sobre " x " temas , continente de diferenças, sempre que se respeite um enquadre de trabalho referente ao tema/s, manifesto, ao menos ,horários ,espaço que possibilite o trabalho em grupo e coordenadores que explicitem previamente por ex. um tempo viável das intervenções; com trabalhos previamente apresentados ou não na rede e tempo de debate. Para o próximo. Encontro Latino Americano dos E. Gerais da Psicanálise em São Paulo em outubro, fui solicitada a colaborar na comissão de organização e combinamos limitar a 6 paginas as colaborações propondo que as discussões dos temas apresentados na rede se realizem em pequenos grupos que escolheriam um relator para levar no final do encontro as reflexões ou conclusões dos temas debatidos nos mesmos. Esta forma de trabalho será discutida numa plenária neste sábado 7 em S. Paulo junto a outros itens. Esta metodologia de trabalho, já foi experimentada com êxito no pré-encontro em nov. de 1999 em São Paulo e no Rio ao longo de vários meses em um grupo co- coordenado por M. Calmon e F Coutinho, os que participamos ficamos gratos e enriquecidos pela experiência.

No contexto de nossos Encontros no Río, a proposta seria de também. trabalhar em pequenos grupos em torno aos temas já enviados na rede ou a enviar, escolhidos pelos participantes da mesma. Estes grupos poderiam acontecer uma vez por mês ( a ser discutido)com um tema geral comum, em espaços a definir com a colaboração de todos; ao respeito, todos concordam em geral e foi explicitado, que o espaço do IPUB, com um estrado para os dissertantes e outro para os" ouvintes "traz um discurso embutido na história das instituições com hierarquias do "saber instituído". Isto, obviamente não favorece novas formas de comunicação e participação numa tarefa complexa que envolve mudanças do que se apresenta para muitos como uma torre de Babel. Em todo grupo ou instituição a utilização do espaço traz um significativo discurso do poder manifesto e latente.

Para encerrar a proposta destes grupos, logo de uma ou duas reuniões em torno a um tema central comum se levaria uma reflexão ou proposta surgida resumida num texto, para discutir no Fórum geral que aconteceria cada três meses por ex. Acredito que existam ou surjam outras reflexões e sugestões elaboradas a serem avaliadas para avançar em nossas propostas, estamos na escuta.

Um abraço
Olga B. Ruiz Correa

Rio de Janeiro,17 de abril de 2001.

Cara Olga

Respondendo às suas perguntas:

Sobre se lembramos das suas propostas: lembramos, sim.

Sobre pedido de noticias se foram colocadas em votação: não, não foram. Só agora, que declaramos reaberto (depois da reunião do dia 4/4) o debate e a recepção de propostas via e-mail, é que podemos encaminhar a sua proposta (ver carta "Caros amigos"). Não podemos, no entanto, coloca-la em votação agora. Isto só será possível quando tenhamos recolhido todas as propostas (incluídas as da reunião 4/4) e determinados os mecanismos e data da votação. Isto não é simples. Tratando-se de uma assembléia autogestiva, as moções de ordem (propostas) e as moções de voto (encerramento do debate e votação imediata) são as únicas coisas, junto com a garantia do uso da palavra, que devem ser orgânicas (organizadas). Ainda mais quando este delicado procedimento deve ser realizado via e-mail (sobre o que não temos experiência nem precedentes). Nem sequer sabemos se é possível. Estamos tentando, entanto organizadores, de nos esforçar para provar se os psicanalistas podem se entender para além de suas posições individuais e institucionais... ou não.

Cordialmente

Eduardo Losicer
P/ Organizadores