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Luiz Vicente Miguelez (Argentina)
Plenária de Encerramento
Meu nome é Luiz
Miguelez, de Buenos Aires. Em princípio,
quero agradecer à comissão organizadora
esta possibilidade de trabalho que tivemos
aqui nos Estados Gerais e creio que os Estados
Gerais são um movimento jovem, são
um movimento que está se formando, que
estamos fazendo com todos e que tem a interessante
proposta de colocar questões sobre a
resistência da psicanálise, sobre
a psicanálise, como a psicanálise
resiste também à sua relação
com a cultura, a sociedade, a política. Parece
que estamos todos empenhados nisto e estamos
trabalhando neste caminho. Queria colocar
uma questão ; tenho ouvido alguns
rumores sobre certas questões que foram
um tanto desvirtuadas. Creio que não
se trata de opor a função-leitor
a nome próprio. Creio que é importante
precisar do que se trata a questão do
nome próprio, senão poderemos
confundir nome próprio com amor próprio,
o Eu que fala, ou de alguma questão
de estilo narcisista. Penso que a política
de nome próprio, que foi como se foi
convocado aos Estados Gerais, é a política
da psicanálise; relacionar a política
com o que a psicanálise deseja, significa
articular a sua relação com a ética.
Psicanálise, no meu entender, a prática
da psicanálise, visa uma diferença
com outras práticas que é a questão
da experiência. Assim como disse
Jorge A. num livro muito importante que se
chama Infância e história, a experiência
no mundo está acabando. Não
quero dizer que não ocorram experiências
no mundo, senão que ninguém poderia
fundar sua autoridade, fundar sua posição,
na experiência. A experiência
não passa, fotografamos mas não
vivemos a experiência. Creio que
os psicanalistas estão metidos no núcleo
da experiência e é necessário,
daí, testemunhar. Não se
trata somente de falar de idéias e enunciar
conceitos, isto tudo bem, temos que fazer,
temos que falar sobre as idéias dos
conceitos, temos que nos referir a colegas,
o que dizem nossos professores, mas também
temos que poder tomar a palavra que relacione
experiências, compartilhar as experiências
na análise e dar lugar a um espaço
da clínica, onde podemos falar, em nome
próprio, como se atravessa a experiência
em análise e, com nossa presença,
sustentar esta posição. É neste
sentido que queria falar.
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