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Maryse Touboul (França)

Plenária de Encerramento

Agradeço a Corinne Daubigny porque teve o poder de me conceder um minuto e eu tomo este minuto como sendo de ouro pois faço parte daqueles que sofreram muito ontem, ouvindo um discurso que vivi como muito negativo pois esperava alguma coisa do campo da pesquisa nos Estados Gerais da Psicanálise e penso que as pessoas convidadas são todas pessoas interessantes em princípio e que procuram, portanto, têm a intenção de comunicar, de dirigir mensagens de paz e os meios de encontrar a paz ou qualquer coisa neste sentido.  Agora a pouco fui muito questionada em relação ao tempo.  Vocês sabem: tempo é poder e este poder, ficaria muito feliz que os Estados Gerais se diferenciem dos grupos institucionais onde o poder é algo muito importante e que, se chegássemos a trabalhar o inconsciente, o inconsciente de todos, que sofre esta questão da relação de forças e do poder de um sobre o outro, ganharíamos algo extraordinário em relação ao tempo,

Evitaríamos os abusos de poder - e eu creio que falar de democracia não é possível  se não pensarmos nesta questão essencial de prestarmos todos atenção para não abusarmos do poder -, quer seja a nível pessoal, a nível institucional, em todos os níveis, é essencial trabalharmos nisto.  Prestem atenção, ouvi muito falar de pulsão de morte, estou farta de ouvir falar de pulsão de morte.  Considero que há uma coisa essencial que deve ser defendida porque, de qualquer modo, é a vida que conta, é o instante de vida, e pode-se ser psicanalista, eu me considero psicanalista que vai dar uma estrutura, dar uma possibilidade de estrutura para dar um sentido a sua vida e que a vida ganhe. Obrigada a todos.